Morre ex-baixista da Legião Urbana

Músico foi encontrado morto em um hotel do Guarujá. Renato Rocha gravou três discos da Legião até ser expulso.

Ex-baixista de Legião Urbana 01

A vida é sempre surpreendente. Depois de minguar pelas ruas do Rio de Janeiro e São Paulo, Renato Rocha, o Billy, o Negrete, o baixista da fase de ouro da Legião Urbana, foi encontrado morto na manhã de ontem, no litoral de São Paulo, bairro Enseada, no Guarujá. Ele tinha 52 anos. Era o compositor de “Geração Coca Cola” e “Eduardo e Mônica”. Tocava baixo de quatro cordas de forma competente, sendo o responsável pelas linhas viscerais e miméticas de “Ainda é Cedo” (em ré menor) e “Tempo Perdido” (em mi menor). Renato estava em um hotel caído e morto, ao lado de uma porta. Ele gravou três discos com a banda: “Legião Urbana”, “Dois” e “Que País É Este”.
A TV Record gravou um reportagem em 2012 com o músico, em que ele aparece abandonado nas ruas, com aparente vontade de voltar a tocar, mas supostamente com algum problema psiquiátrico.
Apesar de falar com naturalidade sobre sua vida e a Legião Urbana, existia a suspeita de que teria desenvolvido forte dependência química – com várias espécies, do álcool à cocaína.
Logo em seguida à sua morte, a irmã postou no Facebook: “Renato faleceu nesta manhã, de parada cardíaca, em São Paulo. Vai com os anjos, Renato. Força ao seu casal de filhos, sua netinha, ao seu pai e aos seus demais familiares”.
O pai de Renato é um advogado que atende em uma sala modesta em Brasília sob o batismo de S. M Rocha e não entende como o filho acabou se degradando após o sucesso de hits como “Que país é esse?” e “Será”.

Via DM
Foto: Reprodução

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