Transexual consegue direito de usar nome social

Filha de pastor evangélico dribla preconceitos para ter sua identidade respeitada.

Thifany 01

O seu nome era Israel. Porém, por não se identificar com o sexo masculino, a filha de um pastor evangélico, de 17 anos, passou a se chamar Thifany. Transexual, a adolescente conseguiu por meio de uma resolução estadual de 2014 o direito de usar o seu nome social na escola, na cidade de Jacaréi-SP.
Para ela, mais que um direito, a possibilidade de ‘trocar de nome’ é uma forma de vencer as barreiras do preconceito. “Tive que vencer muitos preconceitos durante a minha vida escolar, passei por muitas coisas, inclusive já fui ameaçada. Nessa escola fui bem recebida, me sinto aceita pelo que eu sou e tenho já muitos amigos”, afirmou a jovem.
Nessa escola, a diretoria promoveu uma ação pontual de dois dias sobre a diversidade de gêneros antes dos início das aulas de Thifany. “Além dos alunos, a orientação foi feita com professores, gestores e funcionários. O preconceito é justamente a falta de conhecimento. Não pode haver qualquer discriminação no âmbito escolar”, explicou a orientadora pedagógica Fernanda Rezende.
Por enquanto, a vitória de Thifany foi apenas na sua escola. Porém, a Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República já vem agindo com resoluções acerca do tema.

Foto: G1

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