Discurso de Dilma vai do motivacional ao orgulhoso e presidente justifica ajuste fiscal

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O posto de presidente, que deveria enaltecer os programas sociais e os índices governamentais, além de fazer promessas à população, não foi ocupado pela atual chefe da República, Dilma Rousseff (PT) no início de seu discurso no 5º Congresso do partido. Coube ao ex-presidente Lula, clamado pelos militantes a ser candidato presidencial em 2018, se ocupar da função: destacou a saída do Brasil da linha da pobreza; prometeu que o Plano Nacional de Educação, que neste mês completa um ano de sancionado, terá 7% do PIB em investimentos em 2019; assegurou que o Bolsa Família não acabou e que o FIES terá uma nova rodada. Mais contida, Dilma usou tom amigável para motivar os “companheiros” e “companheiras” a manter a militância e justificar o pacote de ajustes fiscais. “Vim para assegurar a cada militante petista que temos agenda forte, consistente, de medidas que vão garantir a retomada do crescimento, a continuidade e avanço do processo de ascensão social do nosso povo. A nova etapa da nossa caminhada está apenas começando e quero fazer esse percurso junto com o povo brasileiro, junto com meu partido e com os partidos da base aliada”, disse. Sem contar com suporte de algum texto já pronto, Dilma destacou os recordes de produção da Petrobras e enfatizou que a maior parte da riqueza do pré-sal tem que ser do povo. A presidente mudou seu tom ao longo do discurso e prometeu o Minha Casa, Minha Vida 3, que deve ser lançado em agosto, com mais 3 milhões de moradias; totalizando 6,65 milhões até final de 2018. Segundo Dilma, cerca de 30 milhões de pessoas devem ser beneficiadas.

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