UESC realiza Simpósio Internacional de Pesquisa em Educação Matemática

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Foi aberto, no auditório do centro de Arte e Cultura da Universidade Estadual de Santa Cruz (UESC), em Ilhéus/BA, na manhã desta segunda-feira (29), o 4º Simpósio Internacional de Pesquisa em Educação Matemática (Sipemat). o evento terá 22 palestras, serão apresentados 38 trabalhos com um publico de mais de 600 professores, pesquisadores e alunos de pós-graduação do Brasil, Portugal, Moçambique, Chile, Espanha e Colômbia.

Com o tema central “Educação Matemática e contextos da diversidade”, as discussões estão mais circunscritas à pesquisa, é organizado pelo Programa de Pós-Graduação em Educação Matemática (PPGEM). Segundo os organizadores, o Sipemat no Estado da Bahia, mais especificamente na UESC, sobe a coordenação da Profa. Dra. Eurivalda Santana (UESC), se justifica por estar neste contexto o primeiro mestrado da área de Matemática da região Nordeste do Brasil, iniciado em 2012, quando ocorreu a terceira edição do Simpósio. “Desta forma a sinergia da comunidade de pesquisadores envolvidos com o Sipemat conduziu o PPGEM ao cenário de debates das pesquisas que estão sendo desenvolvidas  na área da “Educação da Matemática”, textualiza a coordenação do 4º Simpósio.”

Há entendimento de que a Educação Matemática vem passando por diferentes avanços no panorama mundial e diferentes perspectivas de pesquisa surgem nesse cenário. Uma dessas perspectivas é impulsionada pela presença de múltiplas culturas, nacionalidades, raças e etnias nos diferentes níveis e modalidades de ensino. Essa necessidade torna latente a necessidade de expandir pesquisas e discussões, bem como buscar a ampliação da produção de conhecimentos científicos que atendam às demandas especificas por uma Educação Matemática Crítica e Inclusiva.

Os estudiosos dessa área do conhecimento entendem  que o Brasil possui uma grande tradição de estudos culturais  em Educação Matemática, tendo o professor Ubiratan D’Ambrosio como o seu principal expoente. Além disso, diversos trabalhos foram desenvolvidos  mostrando o pensamento  matemático em grupos culturalmente diversos, como os povos indígenas, quilombolas, pescadores, vendedores de rua, dentre outros.

 

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