Alfabetização na idade certa transforma a realidade de crianças‏, diz governo

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O fortalecimento da educação básica na rede estadual de ensino e o estimulo do protagonismo juvenil compõem um dos cinco eixos temáticos do Programa Educar para Transformar – Um Pacto pela Educação. Mas para que esses resultados sejam alcançados, um trabalho de base tem sido desenvolvido com excelência por profissionais engajados nas escolas estaduais.

O programa inclui atividades que contemplam o Pacto Nacional pela Alfabetização na Idade Certa, compromisso firmado entre o governo federal e os estados, com o objetivo de assegurar que todas as crianças estejam alfabetizadas até os oito anos de idade, ao final do 3º ano do ensino fundamental. “A proposta do Educar para Transformar é que os alunos tenham o seu direito de aprendizagem garantido”, afirma Sandra Regina Souza, professora do Colégio Estadual Vale dos Lagos, em Salvador.

Segundo a professora Rita de Cássia, o foco do programa é na construção do aprendizado. “A alfabetização passa a acontecer em três ciclos: primeiro, segundo e terceiro ano. Alguns direitos são introduzidos no primeiro ano. No segundo, são aprofundados. E no terceiro, eles são consolidados”. A alfabetização na idade é um dos temas abordados na série especial de vídeos produzidos pela Secretaria de Comunicação Social do Governo da Bahia (Secom) sobre histórias e personagens que mostram o poder da transformação pela educação.

O conteúdo é passado de maneira mais organizada em sequência lógica, possibilitando a fixação das informações. “Temos interesse que ao final do ciclo, eles [os alunos] já tenham garantida a base alfabética. Não só ler, escrever e contar, mas ler, escrever, contar e produzir textos com autonomia. Essa nova visão da alfabetização dá tempo ao professor para ele alfabetizar e alfabetizar bem”, destaca Sandra Regina.

Em alguns poucos anos de implementação do pacto, já é possível notar importantes resultados. “Agora, eu posso ler as coisas com mais sabedoria, sem ficar com dificuldade para juntar a palavra. Já sei ler normal”, relata o estudante Kauã Oliveira. “A educação é o melhor caminho. Através da educação, o aluno se torna um ser melhor, mais crítico e mais participativo, podendo exercer a sua cidadania”, conclui Rita de Cássia.

 

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