Tite assume Seleção e desconversa passado contra Del Nero: ‘Julguem como quiserem’

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O técnico Tite foi apresentado como técnico da Seleção Brasileira. Anunciado pelo presidente do Corinthians como novo comandante do Brasil na última semana, o técnico só assinou contrato nesta segunda-feira (20).
Dentre vários assuntos, o treinador comentou sobre uma das principais polêmicas deste início de trabalho. Em 2015, Tite assinou um manifesto no qual pedia a saída de Marco Polo Del Nero da presidência da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), e que exigia uma modernização do futebol brasileiro.
“A maneira que tenho de contribuir é manter minha opinião. De novo, os adjetivos de democratização, modernização e transparência permanecem como conceito em todas as áreas. Seja a minha, a política ou da sociedade. É como penso, não só do futebol, mas da vida”, justificou Tite, em entrevista coletiva.
Perguntado se seria uma incoerência assumir o Brasil mesmo após ter pedido a saída de Del Nero, Tite aponta seu plano de carreira para assumir o cargo. “Respeito as posições contrária. Já coloquei que minha atribuição, e que foi me dada, na Seleção Brasileira é a melhor maneira de poder dar uma contribuição. Um objetivo meu pessoal, não de vaidade, mas de construção de carreira, era de ser técnico da Seleção. Julguem como quiserem. Mas dar minha contribuição para o futebol é o que sei. Essas ideias de transparência e democratização, elas continuam como princípios meus na minha atividade”, prosseguiu.
Sua estreia na Seleção deve acontecer no dia 1º ou 2 de setembro, quando o time enfrenta o Equador, em Quito, pelas Eliminatórias da Copa do Mundo.

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