Maioria dos senadores deve votar pela continuidade do impeachment de Dilma

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A presidente afastada Dilma Rousseff deve ser novamente derrotada, nesta terça-feira (9), durante a sessão de pronúncia, uma espécie de prévia da votação final do impeachment, no plenário do Senado. Nela, os senadores definem, ao votar o relatório do senador Antonio Anastasia (PSDB-MG), se o processo deve ou não ser arquivado. De acordo com levantamento realizado por O Globo, 44 dos 81 senadores devem votar a favor do parecer da comissão especial, que recomenda o afastamento definitivo de Dilma. Ainda de acordo com a publicação, esses senadores devem repetir o voto no julgamento final da petista, previsto para o fim de agosto. A enquete também mostra 18 parlamentares darão voto favorável à presidente afastada, enquanto 16 não declararam como devem votar e três não foram encontrados. Na votação desta terça, são necessários os votos da maioria simples dos senadores – metade mais um dos presentes – desde que o quórum seja de 41 parlamentares. Aliados de Dilma admitem que ela deve ser derrotada na pronúncia, mas ainda exibem esperanças de que o cenário mude no julgamento final. “É muito provável que passe [o relatório de pronúncia]. Trata-se de maioria simples. É provável sim. Mas vamos centrar nossa intervenção na votação do processo mesmo”, disse o líder do PT no Senado, Humberto Costa (PE). Para o líder do governo na Casa, Aloysio Nunes (PSDB-SP), o relatório será aprovado nesta terça e, no julgamento final, Dilma será afastada definitivamente. “Não tenho nenhuma dúvida. Ninguém mais acredita que Dilma possa voltar à Presidência da República. Isso é fato absolutamente consensual. A votação desta semana não está chamando muito a atenção, é por maioria simples, apenas uma discussão do parecer do senador Anastasia, que é muito convincente. Não existe muita tensão política em torno dessa votação”, afirmou Aloysio.

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