Após pedido da CBF, goleiro da Chapecoense diz: ‘Não sabemos se vamos suportar’

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Mesmo em meio a todo o luto envolvendo a tragédia ocorrida com a delegação da Chapecoense na madrugada da última terça-feira (29), na Colômbia, onde a equipe enfrentaria o Atlético Nacional pela primeira partida da final da Copa Sul-Americana, a Confederação Brasileira de Futebol (CBF) quer que o clube catarinense atue “em uma grande festa” contra o Atlético Mineiro, no dia 11 de dezembro, pela última rodada do Campeonato Brasileiro.
No clube há onze anos, o goleiro Nivaldo, que foi tirado do voo de última hora, disse que não sabe se irá suportar a emoção de encontrar uma Arena Condá lotada de torcedores após o ocorrido.
“Nós temos que tirar força, de um jeito ou de outro. Como falei, aquelas pessoas que se foram, deram a vida pela Chapecoense, gostariam de ver a gente lutando pela Chapecoense, assim como eles estavam fazendo, escrevendo uma bela história. Certamente, de onde estiverem, gostariam de saber que a gente está dando continuidade. O problema é que a gente não sabe se vai suportar esse estádio lotado chamando, gritando, o nome dos nossos jogadores. É uma emoção muito grande! Tu não sabe se vai suportar aquilo ali, se vai conseguir fazer um jogo de futebol normal com o torcedor chamando pelo Danilo, pelo Follmann, pelo Kempes, pelo Bruno Rangel. É isso que não sei, se temos “caixa” para suportar esse momento”, disse, em entrevista ao SporTV.
No momento, a Chapecoense ocupa o novo lugar da competição nacional, com 52 pontos conquistados. Esta é a melhor campanha do clube catarinense desde que disputou a Série A pela primeira vez, em 2014.

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