Mulheres protestam em jogo do Boa e torcedores rebatem: ‘Vai fazer janta’

Um grupo de mulheres protestou, na noite de ontem, em frente ao Estádio Municipal de Varginha contra a contratação do goleiro Bruno pelo Boa Esporte. As manifestantes levaram cartazes que criticavam a contratação por marketing e a banalização do feminicídio. “Fora goleiro monstro” e “Ressocializar sim, banalizar não” foram algumas das mensagens exibidas. A Polícia Militar chegou a se aproximar do grupo após uma discussão  com torcedores. De acordo com o Globoesporte.com, as manifestantes ouviram gritos de “vai fazer janta” e “vai lavar louça”. “Infelizmente o Brasil hoje, tem como marca no futebol, um esporte que deveria ser ligado à saúde, a morte. Ele não cometeu um pequeno erro, ele cometeu um crime muito planejado”, disse Maria do Carmo Santos, presidente do grupo Vítimas Unidas. Rildo Moraes, diretor do clube mineiro, afirmou que “não temos nada contra movimento nenhum. A democracia de nosso país dá direito aos movimentos”. Após o anúncio da contratação, o Boa perdeu contratos com diversos parceiros, incluindo os patrocinadores master, Gois & Silva, e a fornecedora Kanxa. Bruno, que assistiu ao empate com o Marmoré ao lado da esposa, foi condenado pelo assassinato e ocultação de cadáver de Eliza Samúdio, além de sequestro e cárcere privado do filho Bruninho. Ele está em liberdade enquanto aguarda o julgamento do recurso contra a condenação, de acordo com decisão do ministro Marco Aurélio Mello, do Supremo Tribunal Federal (STF).

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