Preso suspeito de matar homem e carbonizar corpo de vítima em fazenda na BA

Foi preso na tarde desta quarta-feira (27), no distrito de Olivença, pertencente a Ilhéus, região sul da Bahia, o suspeito de matar e atear fogo no corpo de Jaime Brito Junior, 35 anos, dentro da fazenda da vítima na zona rural da localidade de Japu, em Ilhéus. O crime ocorreu na segunda-feira (18), e o corpo foi localizado no dia seguinte.

Segundo a polícia, a partir de informações prestadas por familiares, foi possível localizar Derenilson dos Santos Moreira na casa de parentes. A delegada que está à frente do caso, Andréia Oliveira detalha que, após o surgimento de indícios contra ele, o suspeito chegou a ser intimado para prestar depoimento na semana passada, mas não compareceu e fugiu. Ele, então, começou a ser procurado e teve o pedido de prisão preventiva expedido pela Justiça.

Em depoimento, Derenilson contou que no dia do crime, desferiu um golpe que atingiu o queixo da vítima, que desmaiou. Depois, ele o arrastou até o quarto, onde passou a atingi-lo com golpes de marreta. A delegada detalha que esta ação ocorreu durante o dia. À noite, ele retornou à fazenda e ateou fogo no corpo da vítima, que só foi descoberto no dia seguinte ao crime.

Derenilson alega que foi contratado por R$ 5 mil, mas o nome do suposto mandante ainda está sob investigação no inquérito policial. “Ele alega que não recebeu valor nenhum ainda, mas estamos em investigação. Investigação também para identificar outras pessoas envolvidas no crime e a motivação”, aponta a delegada.

Nesta quarta-feira, Derenilson segue custodiado na delegacia em Ilhéus, mas deve ser encaminhado para um presídio. Por força da prisão preventiva, ele não tem prazo para ser liberado.

Sobre a relação entre vítima e assassino, a polícia detalha que os dois se conheciam porque o pai do suspeito é administrador de uma fazenda que fica perto da propriedade da vítima. E, inclusive, Derenilson já realizou pequenos serviços contratados por Jaime. A delegada diz ainda que vítima e assassino beberam juntos no final de semana que antecedeu o crime.

Jaime chegou a ser identificado como fisioterapeuta, mas segundo a delegada, ele cursou a faculdade, mas não chegou a concluí-la. De acordo com a polícia, a vítima estava em processo de compra da fazenda onde o crime aconteceu, já tendo pago um “sinal” ao vendedor.

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