Ilhéus: mães e gestantes esperam atendimento no chão

Com o fechamento para reforma e requalificação do HGLVF ( o Regional), as coisas na área da saúde em Ilhéus, tem a aparência de um “buraco sem fundo”. Todos os dias, diversas pessoas, famílias, VIDAS estão sendo colocadas em risco por conta dos problemas já conhecidos de toda a população. Mas o que já ruim, está ficando pior.

Emergências super lotadas, falta de atendimento, funcionários das unidades sobrecarregados, o que gera conflitos e desentendimentos de ambos os lados, noticias desencontradas, omissão e tudo mais. Hoje (16), chegou à redação do Ilhéus em Pauta imagens de como as gestantes e parturientes da Maternidade Santa Helena, pertencente ao Hospital São José, no centro da cidade, estão passando por conta desses problemas.

Pacientes ao chão, sem tratamento adequado, em salas úmidas ou que estão em manutenção, algumas com suas crianças recém nascidas ao colo, dividindo o espaço. Informações de acompanhantes desses pacientes que pediram para não serem identificados disseram que nas últimas 24 horas, 3 vidas se perderam, mas não relataram os motivos, mas as imagens por si só dá uma geral do que ocorre.

 

Os que tem condição, vão à cidade vizinha, Itabuna, para terem seus filhos e óbvio, salvá-los do caos que se instaurou aqui na cidade, as que não podem, que não dispõem de recursos nem de plano de saúde, só tem na Maternidade a única opção. As próprias mães fazem esse pedido de socorro, pois não sabem mais a quem pedir, pois em entrevista concedida ao Programa o Tabuleiro da Ilhéus FM em fevereiro (19), segundo a Secretária de Saúde, Elisângela Oliveira, “O caos que está instalado na cabeça das pessoas”, mas as imagens e o sofrimento das pessoas ,que são reais, provam o contrário.

O Regional mesmo com as suas deficiências e dificuldades já conhecidas, abraçava a todos que ali o procuravam. Com o seu fechamento para reforma, erroneamente na opinião de servidores e entidades de classe, ficamos sem esse apoio direto, como já foi mencionado. O Costa do Cacau, não aceita todo mundo, pois é de alta complexidade. Mas a inércia por boa parte da classe política, onde poucos vereadores e profissionais liberais lutam através de queixas junto ao Ministério Público. A população, a principal prejudicada, passa ao largo e aparentemente, perdeu o poder de reação, de se indignar, de dizer um “basta”!!,  pois está aceitando essa situação muito passivamente, numa agonia sem fim.

A mãe, que pediu pra não ser identificada,  se pergunta: “Até quando nossas mães e famílias vão sofrer com isso? Quantos vão precisar morrer para sermos levados a sério? Não quero enterrar meu filho, pelo amor de Deus, ajuda a gente”!!!

Os representantes da unidade hospitalar, bem como o poder público e seus representantes, tem espaço garantido no site, para as suas demandas e esclarecimentos se julgarem necessário.

 

Ilhéus em Resumo

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