Sem propostas, Vasco se mantém longe de meta de R$ 30 mi com vendas

No orçamento previsto para 2019 apresentado ao Conselho Deliberativo em dezembro do ano passado, o Vasco estimou uma receita de R$ 30 milhões com a venda de direitos econômicos e federativos de jogadores. No entanto, a meta ainda é realidade distante.

Ciente de que Yago Pikachu e Andrey terminaram a temporada em alta, o clube tinha expectativa de obter bons negócios por eles. Porém, até o momento as sondagens não se transformaram em propostas oficiais, e o Vasco inicia a temporada tendo arrecadado apenas cerca de R$ 3 milhões com a ida do volante Desábato para o Cerezo Osaka (JAP).

Artilheiro da equipe em 2018 com 19 gols, Pikachu recebeu sondagens de times do Brasil, dos Estados Unidos e do Japão. Já Andrey, revelado nas divisões de base do clube, tem sido monitorado por equipes da Europa desde o início do ano passado.

O Vasco tem contrato com ambos até 2021 e detém 60% e 85% dos direitos econômicos de cada um, respectivamente.

Proposta oficial mesmo só chegou para Nathan, lateral-direito da equipe sub-20, que disputa a Copa São Paulo de Futebol Júnior. O Valencia (ESP) ofereceu € 800 mil (R$ 3,4 milhões), que foram recusados pelo Vasco.

CONTRATAÇÕES
Se por um lado ainda não conseguiu obter a receita prevista com venda de jogadores, por outro o Vasco tem conseguido se reforçar sem onerar seus cofres.

As oito contratações chegaram com jogadores emprestados ou em fim de contrato, fazendo com que o clube tenha gasto somente com comissões ou valores considerados pequenos de empréstimo.

Ainda segundo o orçamento apresentado ao Conselho Deliberativo, há uma verba de R$ 4,4 milhões para contratações.

SALÁRIOS ATRASADOS
Em meio à montagem do elenco de 2019, o Vasco tenta colocar em dia os salários atrasados de funcionários e ainda algumas pendências com jogadores.

O clube culpa a dificuldade em obter parte do empréstimo aprovado em setembro de 2018 pela situação.

Na semana passada, inclusive, o time cruzmaltino emitiu uma nota oficial dando explicações sobre o caso e informando que, por conta disso, a água de São Januário chegou a ser cortada por dívidas com a Cedae, algo que foi solucionado quatro dias depois.

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