Abimo dá início a conversas com governos sobre seringas para vacina da Covid-19

A Associação Brasileira da Indústria de Artigos e Equipamentos Médicos, Odontológicos, Hospitalares e de Laboratórios (Abimo) iniciou conversas com os governos federal e dos estados sobre a necessidade de articulação e de planejamento para que não falte seringas para as doses da vacina do novo coronavírus.

 

A hipótese de falta de seringas foi levantada ao considerar a alta demanda pelo produto quando a imunização da Covid-19 ficar disponível (leia mais aqui). A alta procura, em todo o mundo, pode tornar difícil a compra das seringas, assim como ocorreu com respiradores e Equipamentos de Proteção Individual no início da pandemia.

 

A Abimo explica que atualmente, a capacidade de produção nacional é de 1,2 bilhão de seringas por ano fabricadas por três empresas. Deste total, cerca de 400 milhões de unidades são importadas da China e da Índia. Entretanto, a capacidade máxima da produção nacional é de 1,5 bilhão de seringas. A corrida nacional e internacional por insumos e equipamentos para o tratamento de pacientes com coronavírus nos últimos meses evidenciou ainda mais a necessidade de um planejamento prévio para que não ocorra desabastecimento interno.

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