Indignada com ritmo da vacinação, Confederação de Municípios pede substituição de Pazuello

Por meio de nota pública, a Confederação Nacional de Municípios (CNM), que representa gestores municipais, manifestou indignação sobre a condução da vacinação no país e as consequências da crise sanitária da Covid-19, motivos pelos quais justificam um pedido de substituição do comando do Ministério da Saúde, hoje chefiado por Eduardo Pazuello. 

 

A entidade destaca que tem acolhido relatos de prefeitas e prefeitos de várias partes de país, e estes indicam a suspensão da vacinação dos grupos prioritários a partir desta semana por consequência da interrupção da reposição das doses e da falta de previsão de novas remessas.

 

“Foram várias as tentativas de diálogo com a atual gestão do ministério, entre pedidos de agenda e de informação. A pasta tem reiteradamente ignorado os prefeitos do Brasil, com uma total inexistência de diálogo. Seu comando não acreditou na vacinação como saída para a crise e não realizou o planejamento necessário para a aquisição de vacinas. Todas as iniciativas adotadas até aqui foram realizadas apenas como reação à pressão política e social, sem qualquer cronograma de distribuição para estados e municípios. Com uma postura passiva, a atual gestão não atende à expectativa da Federação brasileira, a qual deveria ter liderado, frustrando assim a população do país”, diz a nota.

 

“Por considerar que a vacinação é o único caminho para superar a crise sanitária e possibilitar a retomada do desenvolvimento econômico e social e por não acreditar que a atual gestão reúna as condições para conduzir este processo, o movimento municipalista entende necessária, urgente e inevitável a troca de comando da pasta para o bem dos brasileiros”, finaliza.

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