PUBLICIDADE Brasil Organizadores dizem que ato no dia 20 defenderá Dilma, mas fará críticas

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Sindicalistas e dirigentes de movimentos sociais que realizarão manifestações no próximo dia 20 disseram  ontem, em São Paulo, que são contra o impeachment e contra qualquer outra ameaça ao mandato da presidenta Dilma Roussef, mas pretendem manter independência  em relação ao governo.

Em entrevista coletiva, dirigentes da Central Única dos Trabalhadores (CUT), do Movimento dos Trabalhadores sem Teto (MTST) e da União Nacional dos Estudantes (UNE) afirmaram que irão às ruas pelas principais cidades do país para defender o regime democrático e a assegurar a incolumidade do mandato presidencial.

“Mas isso não significa adesão incondicional ao governo”, disse Guilherme Boulos, uma das lideranças do MTST.  “Somos contra o golpismo, somos contra as saídas pela direita que se tenta dar à crise, somos contra a redução da maioridade penal e a terceirização. Por isso defenderemos também a pauta dos trabalhadores”, disse Boulos.

Nessa pauta, os organizadores da manifestação destacam   sua posição contrária ao ajuste fiscal, e pedem, entre outras reivindicações, a redução da jornada de trabalho sem redução do salário. Manifestam-se ainda contra a chamada Agenda Brasil, proposta pelo senador Renan Calheiros, por considerá-la um “retrocesso”. E pedem a saída de Eduardo Cunha da presidência da Câmara.

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