Preta Gil faz live de carnaval e planeja doar valores para catadores e ambulantes

Que o Carnaval deste ano vai acontecer de uma forma diferente, todos já estão carecas de saber, mas Preta Gil não poderia deixar de fazer sua comemoração da festa. Em live oficial, o Bloco da Preta vai acontecer na tarde do domingo (14), em um rooftop no Rio de Janeiro. Porém, além de trazer diversão para seus fãs, a intenção principal da transmissão é  arrecadar doações para catadores de latas e ambulantes que ficaram sem possibilidade de trabalhar na época do ano em que mais faturam, explica a cantora para QUEM.

 

Como em todo trio tem convidados, o Bloco da Preta não vai acontecer diferente. Ao lado da cantora estarão: Alcione, Teresa Cristina e Mumuzinho, entre outras surpresas. A transmissão acontecerá a partir das 16h, simultaneamente no canal da cantora no YouTube e em seu perfil do Instagram.
“Desde o dia primeiro de março de 2020, quando a gente fez o Carnaval, não vejo os meus ritmistas. Com a minha banda, a gente fez ao longo de 2020 algumas lives. É um formato diferente de show. Não fiz nenhuma live grande minha no meu canal no YouTube durante a pandemia, porque não tive vontade mesmo. Fiquei muito abalada com tudo que está acontecendo. Então fiz várias em casa. Mas essa será grandiosa, com meu bloco. O principal objetivo é incentivar as pessoas a ficarem em casa. Ainda estamos sofrendo os reflexos da flexibilização das festas de fim de ano”, conta Preta.

 

Porém, o desejo de doar para os trabalhadores da folia é a lembrança de que o momento vai ser de perda financeira, para aqueles que costumavam ganhar na data.  “Lá atrás, quando eu já sabia que não iria ter Carnaval e as pessoas ainda insistiam que iria ter, fiquei muito chateada. Não por mim, mas pelos trabalhadores que dependem das festas. São muitas pessoas que envolvem uma indústria que é muito forte. Eu fiquei pensando nessa galera da base da pirâmide, os vendedores ambulantes, catadores de latinhas… Eu consigo me manter sem Carnaval porque tenho inúmeras fontes de renda. Mas a maioria não. É uma tragédia que atinge muitos setores. Como amante do Carnaval, não poderia ficar em casa sem fazer nada por essas pessoas desamparadas.”

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