Dia Internacional da Mulher: a luta feminina

RSC - Dia da Mulher 01

“Fortes, trabalhadoras, donas de si. Parabéns, mulheres! Parabéns por lutarem pelo seu espaço, parabéns por lutarem pelos seus direitos, parabéns por serem mulheres! Oito de março, Dia Internacional da Mulher”
Esse texto acima é a mensagem da Rádio Santa Cruz às mulheres, que já está circulando na programação. Acima de qualquer bem que represente este Dia da Mulher, está aquele que demonstra o quanto a luta feminina tem a sua importância. Este domingo, dia 8, não é o dia para falar de salão de beleza, de cozinha, de serviços de casa ou muito menos de servir ao marido. É o dia para destacar a igualdade de gênero. O direito de fazer tudo o que o homem faz. Pois há diferença entre cidadão e cidadã? Não! Mas acredite, muita gente ainda não sabe!
Não dá para negar ou esconder que o Brasil ainda é um país recheado de preconceitos. O machismo, o racismo e a homofobia assombram esta nação, oprimindo milhares de pessoas.
A história do dia 8 de março ainda é muita desconhecida. Pra quem não sabe, este dia em 1857 simbolizou uma coragem e um empoderamento feminino nunca visto. Operárias de uma fábrica de tecidos, situada na cidade norte americana de Nova Iorque, fizeram uma grande greve. Ocuparam a fábrica e começaram a reivindicar melhores condições de trabalho, tais como, redução na carga diária de trabalho para dez horas (as fábricas exigiam 16 horas de trabalho diário), equiparação de salários com os homens (as mulheres chegavam a receber até um terço do salário de um homem, para executar o mesmo tipo de trabalho) e tratamento digno dentro do ambiente de trabalho.
Pois o resultado dessa atitude teve o pior resultado. Com total violência, as mulheres foram trancadas dentro da fábrica, que foi incendiada. Aproximadamente 130 tecelãs morreram carbonizadas, num ato totalmente desumano.
Apesar do ocorrido, o 8 de março passou a ser o Dia Internacional da Mulher somente no ano de 1910. A ONU, por sua vez, só oficializou a data em 1975.
A criação dessa data não é para comemorar. Mas sim manter o esforço em tentar diminuir o preconceito e a desvalorização da mulher, que ainda existe como se fosse algo normal. Em vários países são realizadas conferências, debates e reuniões neste dia, com o objetivo e conscientizar a sociedade contra as implantações do sistema. Não há apenas homens machistas, mas também mulheres (e muitas, por sinal).
Você, seja homem ou seja mulher, utilize esta data para reforçar o repúdio aos preconceitos. Sejam atos dos mais aparentemente inocentes até o mais cruéis, precisamos repreender. A mulher não quer ser mais que o homem, mas sim quer ser tratada com igualdade. Simplesmente por um motivo: não há diferença.

Por Pablo Brandão

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