Circuito de Memória reúne museus que contam a história de Ilhéus

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Com o objetivo de revelar as histórias que moldam a identidade ilheense e sulbaiana o Circuito de Memória reúne acervos distribuídos em nove museus que remontam nosso passado. A iniciativa da Rede de Museus e Pontos de Memória do Sul da Bahia tem o apoio da Secretaria Municipal de Cultura (Secult) e integra o Programa de Educação Patrimonial, desenvolvido pela Secult desde 2013.

Os nove museus integrantes do circuito estão reunidos numa cartilha. Produzida com material reciclado, o informativo traz um apanhado do que é possível conhecer em cada espaço de memória. “Isso facilita para o turista ou o morador da cidade que ainda não conhece, decidir qual museu vai visitar”, explica o secretário de Cultura de Ilhéus, Paulo Atto.

A iniciativa também busca oferecer mais uma opção de roteiro turístico aos visitantes, incentivando o Turismo Cultural em Ilhéus, ao possibilitar o acesso a arquivos documentais e iconográficos da cidade. Paulo Atto destaca ainda também, através do Circuito, trabalhar a educação patrimonial promovendo a visitação estudantil.

CIRCUITO

Casa de Cultura Jorge Amado – Palacete da década de 1920 onde o escritor morou em sua infância e adolescência com seus pais. Em 1997, foi inaugurada como Casa de Cultura com acervo que conta sua história, contento objeto pessoais, vestimentas, fotografias e etc.

Museu do Mar e Capitania – O museu possui em exposição animais marinhos empalhados e no álcool. Fotos antigas e atuais de Ilhéus, máquinas fotográficas antigas, espaço de literatura com livros e poesias de escritores regionais. Espaço sobre a estação Ferroviária Rio do Braço e fotógrafos da região.

Museu do Cacau/UESC – O acervo sob a guarda do Museu do Cacau/UESC resgata a história do homem grapiúna e da lavoura do cacau.

Museu da Piedade – Exposição de longa duração de Arte Sacra e Mobiliário do início do século XX, agregado à capela de Nossa Senhora da Piedade, de arquitetura neogótica, ímpar na Bahia.

Memorial Misael Tavares – O coronel Manoel Misael da Silva Tavares (1867/1938) foi considerado o rei do cacau. Banqueiro, político e industrial, ele deixou inúmeras obras na cidade. Em 1930, construiu o Ilhéus Hotel, o primeiro prédio de concreto armado com vários andares e com elevador interior da Bahia. Seu memorial inclui moedas, folhas de cheque, fotos, dentre outras peças.

Casa de Arte Baiana – Acervo particular do alemão Michael Eckes que adquire obras de artistas baianos desde os anos 1970 até a atualidade.

Memorial Unzó Tombenci Neto – Primeiro Memorial de Matriz Africana do Sul da Bahia, que reúne material oriundo da longa história do centenário Terreiro de Candomblé Angola da Bahia, fundado em 1885.

Grupo de Preservação da Cultura Negra Dilazenze – Desenvolve projetos políticos, culturais, carnavalescos e educacionais desde 1986, buscando resgatar a auto-estima da população negra através das atividades de conscientização e preservação da identidade.

Associação Filtro dos Sonhos – A instituição propõe projetos de valorização da arte e cultura. Ponto de Leitura do Estado da Bahia (biblioteca comunitária); promove visitas guiadas de alunos, comunidade e turistas ao Alto São Sebastião, marco da cidade de Ilhéus, que configura-se como museu a céu aberto.

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