“NÃO HÁ PRISÃO DE GESTORES MUNICIPAIS E NEM PARLAMENTARES”, ADIANTA PF

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A Polícia Federal realiza uma coletiva de imprensa ontem (segunda, 13) para divulgar os resultados da Operação  Águia de Haia, que investiga o desvio de mais de R$57 milhões do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (Fundeb) em 18 municípios da Bahia e em Minas Gerais.

“Não há prisão de gestores municipais e nem parlamentares. As prisões foram de líderes de organizações criminosas que moram na Bahia e em Minas Gerais”, disse o delegado da Polícia Federal, Fernando Berbert, que explicou ainda que as prisões podem acontecer nas próximas etapas da investigação.

Segundo ele, o nome dos envolvidos ainda não podem ser divulgados, mas um mandado de busca foi realizado na Assembleia Legislativa da Bahia (Alba). “Os mandados de busca e apreensão são cumpridos neste momento. Os nomes dos municípios não podem ser divulgados. São em todas as regiões. Em Salvador são seis a sete mandados cumpridos.”

Operação:

Vinte e cinco cidades baianas estão envolvidas no escândalo de desvios de recursos da educação via Fundeb. O rombo desviado supera os R$ 57 milhões. Ao todo, 25 cidades foram apontadas com irregularidades na Operação Águia de Haia.

São elas: Salvador, Camaçari (no distrito de Guarajuba), São Domingos, Ruy Barbosa, Água Fria, Capela do Alto Alegre, Mairi, Feira de Santana, Buerarema, Ilhéus, Itabuna, Camamu, Una, Ibirapitanga, Camacan, Mirangaba, Uauá, Teixeira de Freitas, Paramirim, Livramento, Cotegipe, Nova Soure, Itapicuru, Cipó e Ribeira do Pombal.

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