Nuvens são bombardeadas para provocar chuva artificial

chuva
No final de semana, a Prefeitura de Itabuna e Emasa disponibilizaram R$ 60 mil como parte da contribuição financeira para o Instituto Pensar Cacau, que contratou uma empresa especializada em nucleação visando provocar chuvas artificiais, a partir do bombardeamento de nuvens. A contratação da aeronave, por R$ 180 mil, para um período de 30 dias pode ser estendido por mais tempo, a depender da necessidade.

A proposta foi apresentada na semana pelo presidente do instituto, Águido Muniz, durante encontro com o prefeito Claudevane Leite, o presidente da Emasa, Ricardo Campos, produtores de cacau e agropecuaristas do sul da Bahia no Gabinete do Prefeito.

Itabuna está em de Situação de Emergência desde o inicio do mês, quando o prefeito, por meio do Decreto nº 11.443, fez o pedido de apoio e reconhecimento à Superintendência de Proteção e Defesa Civil do Estado (Sudec). Vane reafirma que a seca prejudica não apenas o fornecimento de água para abastecimento humano como também impacta na produção agrícola, na pecuária e nas empresas que dependem de água para produzir. “A situação é tão crítica que tem motivado demissões na área rural, alem do perigo das queimadas com prejuízos incalculáveis para o campo”, justificou o prefeito.

Ainda como parte das ações de combate à seca na região Sul da Bahia por parte da Prefeitura e Emasa está o pedido a Embasa para acelerar o projeto de construção da barragem no Rio Colônia, em Itapé, cuja ordem de serviço foi assinada mês passado pelo governador Rui Costa.

Para tentar minimizar a situação de milhares de famílias, a Emasa adquiriu, na semana passada, tanques com capacidade para até dez mil litros de água que estão localizados nas áreas onde o abastecimento está mais prejudicado, a exemplo dos bairros João Soares, Parque Verde, Loteamento Paraiso, Monte Cristo, Alto da Boa Vista, parte alta do Califórnia e Mangabinha e Parque Boa Vista. Carros pipa também estão abastecendo outras partes da comunidade aonde a água não chega.

O presidente da Emasa, Ricardo Campos, diz que a empresa apesar das dificuldades por causa da seca prolongada, está trabalhando com determinação para que escolas, hospitais, unidades de saúde, creches e demais instituições tenham o abastecimento de água assegurado.

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