Comissão do impeachment aprova calendário de trabalho para os próximos meses

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A comissão especial do impeachment aprovou, nesta segunda-feira (2) o calendário de trabalho do colegiado para os próximos meses. A previsão é de que a votação do relatório ocorra no plenário do Senado em 2 de agosto, o que coloca a votação final do impeachment para o fim do mesmo mês. Na última reunião do colegiado, na quinta-feira (2) passada, os ânimos se exaltaram quando os senadores discutiram por mais de 10 horas sobre o andamento dos trabalhos. O presidente da comissão, Raimundo Lira (PMDB-PB), acatou um pedido para reduzir em 20 dias o prazo de tramitação do processo, o que acirrou o debate. No entanto, o peemedebista reavaliou sua decisão nesta segunda-feira (6), e viabilizou o acordo para a votação do calendário proposto pelo relator, senador Antonio Anastasia (PSDB-MG), num clima mais apaziguador. A comissão iniciará ouvindo as duas testemunhas apresentadas pela acusação na próxima quarta-feira (8). Logo depois, outras três pessoas, indicadas por senadores, prestarão esclarecimentos. Em seguida, 32 testemunhas de defesa falarão. Essa primeira etapa deverá ser concluída até 17 de junho. O interrogatório da presidente afastada, Dilma Rousseff, está previsto para ocorrer no dia 20 de junho, mas seus advogados ainda não entraram num acordo se ela deverá comparecer pessoalmente. Após a votação do parecer prévio em plenário, há um prazo de até 48 horas para que a acusação apresente o chamado libelo acusatório, e outras 48 horas para que a defesa da petista emita seu parecer. Após estes prazos, o presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Ricardo Lewandowski, tem até dez dias para marcar a data do julgamento final.

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